sexta-feira, 17 de setembro de 2004

Quando acordei, já estava deitada na cama. Sondas, soro, remédio, injeções no mesmo buraco do soro. Bebês berrando, mães sangrando pelas pernas, cheiro de álcool. Entra uma enfermeira, traz uma comida, traz um lanche, traz um mingau..tudo vai sendo acumulado na mesinha ao lado, até que falo: não posso comer nada até amanhã de manhã. A enfermeira se toca e pára de trazer comida.
De repente minha barriga começa a inchar, gases. Nunca pensei que o pior de uma cirurgia fosse os gases.
Se tivesse uma seringa ao meu alcance, enfiava na barriga e acabava com essa história.

Nenhum comentário: