segunda-feira, 11 de outubro de 2004

De repente, abro a janela e faço uma pergunta. Ninguém responde. Tudo bem que não havia uma alma viva do outro lado da janela, mas quem sabe um eco. Nada. Nem eco, nem vento, nem barulho de bicho. Bom, quem cala concorda. Então devia me dar por satisfeita. Mas, espera aí, a pergunta não era pra se responder com um sim ou um não.
Contrariada, fechei a janela na cara daquele silêncio mal-educado e fui reclamar com meus botões. Esses sim, nasceram com o dom de escutar e respondem que é uma beleza.

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